Suspeita-se que o aditivo alimentar butilhidroquinona terciário, que se encontra nos rótulos sob o nome de código E319, enfraquece nossas defesas imunológicas. Regularmente adicionado na composição de produtos alimentícios, esse antioxidante teria, de fato, um papel significativo no enfraquecimento do nosso sistema imunológico e, consequentemente, na propagação da gripe. Estudos recentes mostraram que o aditivo E319 é mais prejudicial do que o esperado. A butilhidroquinona terciária já foi criticada por seu potencial mutagênico, genotóxico e até carcinogênico em animais.
O aditivo E319: mais prejudicial do que se pensava
Um estudo realizado por três pesquisadores da Michigan State University, apresentado em 7 de abril na Reunião Anual de Biologia Experimental em Orlando, descobriu que o aditivo alimentar é citotóxico e nos torna mais vulneráveis ao vírus da gripe ao enfraquecer nossa sistema imunológico. Ao examinar o número de linfócitos T, que participam da defesa natural do corpo, os pesquisadores viram seu número cair nos pulmões de ratos expostos ao corante prejudicial. Também foi observado que esses ratos também exibiram inflamação generalizada e produção de muco nos pulmões. Uma segunda fase do estudo mostrou que o aditivo E319 evitou que o sistema imunológico se lembrasse de como responder ao vírus da gripe. Isso significa que as vacinas contra a gripe serão menos eficazes.
O problema é que a cor está presente em muitos produtos alimentícios. É amplamente utilizado como conservante para óleos e gorduras, por isso é encontrado em produtos processados, batatas fritas, sopas de macarrão asiático; em cereais de pequeno-almoço doces e misturas para bolos; em sopas e caldos, em carnes e peixes congelados ou mesmo em pastilhas elásticas. Nota: a menção da presença do aditivo E319 na lista de ingredientes não é sistemática.