- O que são células T e o que elas têm em comum com a nova descoberta?
- Nova célula imune promete revolucionar o tratamento do câncer
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Após o anúncio do novo hemocomponente, as descobertas científicas continuam com revelações surpreendentes. Desta vez, os pesquisadores descobriram uma célula imunológica da família dos linfócitos T que poderia combater com eficácia muitos tipos de câncer. A equipe galesa acidentalmente tropeçou na descoberta principal e também explicou que as células em questão atacam as células cancerosas enquanto ignoram as saudáveis.
O que são células T e o que elas têm em comum com a nova descoberta?
A célula em questão pertence à família dos linfócitos T (células T) e tende a lutar contra diversos tipos de câncer, o que pode contribuir para a criação de uma abordagem terapêutica como a imunoterapia. As chamadas "células T" exploram a superfície das células em busca de anormalidades e matam as células cancerosas, que emitem proteínas anormais, enquanto ignoram as células saudáveis.
Um dos métodos terapêuticos usados para combater o câncer é influenciar o sistema imunológico para que ele possa atacar a doença. Em outras palavras, as células do sistema imunológico do doente sofrem modificações genéticas para "armar" contra o tumor.
Para fazer isso, os linfócitos T (destinados a combater infecções) são retirados do sangue, depois multiplicados e modificados para obter um receptor específico e, finalmente, retornados ao corpo para detectar e eliminar as células cancerosas. Esta terapia é chamada de "células CAR-T", mas só é adequada para o tratamento de certos tipos de câncer. Sem falar que é preciso desenvolver uma abordagem individualizada adaptada a cada paciente e que o processo, em si, é muito longo e complicado. E é aí que entra a nova célula imunológica!
Nova célula imune promete revolucionar o tratamento do câncer
A nova célula imunológica está equipada com um novo receptor de células T (TCR). Os pesquisadores, portanto, confirmaram que pode matar células cancerosas no pulmão, cólon, pele, mama, ovários, colo do útero e próstata. Os cientistas testaram sua descoberta injetando ratos infectados com câncer humano e se beneficiando de um sistema imunológico humano.
Segundo os especialistas, os resultados são muito animadores e prometem um tratamento bem-sucedido contra o câncer.