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Nascida sem útero devido a uma doença congênita, Deborah, 34, é a primeira mulher na França a se submeter a um transplante desse tipo. Anteriormente realizado em outros países, o transplante de útero está tendo sucesso e já resultou no nascimento de cerca de quinze bebês em todo o mundo.

Transplante uterino: um verdadeiro feito cirúrgico que dá esperança

Um grande número de mulheres em todo o mundo não consegue engravidar devido à falta de útero. Quer se trate de uma condição congênita ou de uma patologia uterina grave, milhares de mulheres francesas estão atualmente em uma situação tão difícil. Para elas, um transplante de útero é a única esperança de dar vida. Para sua informação, a primeira cirurgia desse tipo foi realizada em 2014 na Suécia em um doador vivo de 61 anos. Um ano depois, a paciente transplantada deu à luz com sucesso.

Verdadeiro feito cirúrgico, o transplante de útero é hoje um procedimento extraordinário que, como todo transplante de órgãos, esconde um grande risco de rejeição. Para evitar isso e os efeitos colaterais, a maioria dos procedimentos é feita com o útero da mãe da receptora, aumentando as chances de compatibilidade.

No entanto, um caso de 2016 no Brasil prova que o transplante de útero de uma doadora falecida também pode ser bem-sucedido. Nesse caso, a terapia imunossupressora foi necessária para reduzir o risco de rejeição. Sete meses depois, a mulher transplantada recebeu uma transferência de embrião congelado e deu à luz um bebê nove meses depois.

Como o útero não tem função vital, seu transplante não se destina a ser permanente. Na verdade, na maioria das vezes, o órgão transplantado é removido após a primeira gravidez, às vezes imediatamente após o parto.

O primeiro transplante de útero na França foi realizado em uma mulher de 34 anos

Graças à doação de sua mãe (57 anos), Deborah pôde se beneficiar de um transplante de útero em 31 de março de 2022-2023, confirma o hospital Foch em Suresnes, um dos dois estabelecimentos autorizados a realizar essas intervenções na França. . A francesa de 34 anos nasceu sem este órgão essencial devido à síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser. Uma condição bastante rara que afeta uma em 4.500 mulheres e as priva da possibilidade de dar a vida. Portanto, a única opção continua sendo a adoção.

Em uma de suas entrevistas, Deborah conta sobre sua experiência que mudou completamente sua vida. Ela explica que a colheita demorou cerca de 10 horas, enquanto o transplante em si não demorou 5 horas. Atualmente, a jovem francesa aguarda a transferência do embrião, que deve ocorrer a partir de 1º de abril.

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