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A invasão do mosquito tigre na França continental no ano passado gerou pânico e todos começaram a falar sobre uma possível epidemia de zika, dengue, chikungunya. Felizmente, nada de ruim aconteceu. No entanto, um assunto bastante polêmico não deixa de preocupar as organizações de saúde: o que acontece quando uma mulher grávida é infectada pelo vírus Zika? Existem consequências para os bebês?

O vírus Zika está intimamente ligado ao atraso no desenvolvimento de bebês

Desde a explosão da epidemia de Zika na Colômbia em 2015-2016, pais e pesquisadores têm sido assombrados pela ideia de que mães infectadas podem ter transmitido o vírus a seus bebês. Embora pareçam normais ao nascimento, as dúvidas ainda estão presentes. E para lançar luz sobre este assunto preocupante, especialistas examinaram 70 crianças nascidas em 2016 e 2017 de mães infectadas com a doença. Então, o que eles descobriram?

Publicado no jornal americano Jama Pediatrics em 6 de janeiro de 2022-2023, o estudo em questão observou crianças no departamento de Atlântico, na Colômbia, e descobriu que elas apresentam pequenos atrasos no desenvolvimento. São dificuldades motoras, sociais e cognitivas. Bebês, estudados até os 18 meses, estavam alguns meses atrasados em atividades essenciais como virar-se, sentar-se, engatinhar etc. No entanto, a neurologista pediátrica e líder de pesquisa Sarah Mulkey enfatizou que este não é um efeito muito grande e os sintomas podem ser facilmente esquecidos.

O exame visual padronizado também revelou outro fato interessante a respeito dos problemas motores. Essas são anormalidades como pequenos cistos no cérebro, que afetaram apenas 37% das crianças examinadas. Descobriu-se que essas crianças sofriam de um desenvolvimento ligeiramente atrasado das habilidades motoras.

Provado cientificamente, a relação entre o vírus Zika e o atraso no desenvolvimento ainda está sujeita a muitas análises. Sarah Mulkey diz que um acompanhamento de longo prazo será necessário para melhor decifrar o impacto absoluto do vírus no desenvolvimento do cérebro. E, neste contexto, a equipa de especialistas continuará a observar o estado dos bebés expostos até aos cinco anos, graças aos novos financiamentos.

Aqui está uma pequena lista sistemática do que sabemos sobre a gravidez e o Zika:

• O vírus Zika pode ser transmitido de uma mulher grávida para o feto. • A infecção durante a gravidez pode causar um defeito de nascença denominado microcefalia, bem como outras anomalias cerebrais fetais graves. • Atualmente, as vacinas contra o vírus ainda estão em desenvolvimento e podem estar disponíveis em cerca de dez anos. • Evitar viajar para áreas afetadas pelo zika é essencial para mulheres grávidas ou aquelas que planejam engravidar.

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