De acordo com dados da Agência Nacional de Segurança Alimentar (ANSES), as alergias alimentares dobraram nos últimos cinco anos e se tornaram incapacitantes. Em questão, a mudança em nossos hábitos alimentares. Além disso, os últimos estudos da ANSES mostram que 3,5% dos adultos e cerca de 8% das crianças têm alergia a alimentos, como nozes, ovos e laticínios. Em 1970, apenas 1% da população foi afetada e, cinco anos atrás, os pacientes eram metade do número de hoje. Então, como você explica esse crescimento espetacular?
O número de alergias alimentares está aumentando?
Para explicar o aumento impressionante nas reações desagradáveis aos alimentos, os cientistas apresentaram várias razões, incluindo a amamentação, que diminuiu consideravelmente. Acredite ou não, existem muitos estudos atribuindo propriedades anti-alérgicas ao leite materno. Além disso, a diversificação da dieta infantil tornou-se muito precoce. De acordo com um estudo finlandês, a introdução de 4 alimentos antes dos 4 meses de idade multiplicaria por 3 o risco de eczema, enquanto apenas o leite é essencial antes dos 6 meses.
A evolução da indústria alimentar e os inúmeros pratos prontos ricos em potenciais alergénios, aditivos de natureza proteica como clara de ovo, leite em pó, caseína, farinha de tremoço, podem também potenciar as várias reacções dos alergias graves.